quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Fala que eu te escuto

Ultimamente tenho notado que uma das maiores dificuldades dos relacionamentos é a falta de comunicação. Antes eu achava que isso era uma característica feminina, de fechar a cara numa atitude "se você não sabe porque estou com raiva não sou eu quem vai te dizer". Mas percebo que isso não está restrito às mulheres e nem aos relacionamentos amorosos. Quando as pessoas não se vitimizam nessa atitude de "ninguém me entende, ninguém presta atenção em mim", há outros modos de não-comunicação: as alfinetadas porque você está bravo com alguém mas não diz claramente a razão, ficar emburrada(a) porque alguém não fez o que você queria. E é isso que vai minando as relações, que vai criando mágoas terríveis, e provavelmente dá câncer.

Então, caro leitor, é isso que eu desejo a você neste ano novo: que você saiba falar o que sente. Não de um jeito escroto, do tipo "falo o que penso e dane-se" e sim aprender a expressar desejos e descontentamentos. Se você quer que alguém faça algo, não espere que a pessoa advinhe seus desejos, não dê inderetas ou alfinetadas. Diga claramente: eu gostaria que você fizesse isso. Se alguém se magoou, diga "eu não gostei disso por tais motivos". Não é fácil, mas da feita que se aprende a dizer o que se quera vida começa a ficar mais simples. E é isso que eu desejo: uma vida menos complicada e mais feliz.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Duas coisas que eu adoro e uma que eu odeio a respeito de Belém 2

Adoro:

1- Os melhores sorvetes do mundo. Que Hagen Daaz o quê! Sorvete bom é sorvete Cairu. E de vez em quando, Ice Bode. E os sabores? Cupuaçu, bacuri, taperebá, castanha-do-Pará, tapioca, açaí, queijo cuia com goiabada... Raras vezes se vê por aqui alguém tomar sorvete de morango ou chocolate porque os sabores regionais são os melhores.

2- A culinária paraense em geral. Dos temperos só encontrados por aqui, como tucupi e jambu, passando pelos pratos típicos como tacacá, maniçoba, tapioquinhas, creme de cupuaçu, vatapá, o verdadeiro açaí e os peixes fantásticos que só a Amazônia tem. Aqui come-se muito bem gastando relativamente pouco e isso é o paraíso pra quem aprecia uma boa mesa.

Odeio:
A falta de educação do povo. Depois de alguns anos fora isso é gritante, literalmente. As pessoas falam alto demais, chamam palavrão demais e são grossas. Não é raro alguém vir cumprimentar o amigo que está ao seu lado e nem te olhar na cara pra dar oi. Isso é bem chato.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Duas coisas que eu adoro e uma que odeio em Belém

Adoro:

1- Os corredores de mangueiras da Praça Batista Campos, Praça da República e Avenida Nazaré.
2- A praga urbana dos pombos não faz parte da paisagem local.

Odeio:

Esse calor lazarento.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Volver?

Nas outras vezes que vim a Belém sempre entrava no avião pensando por que diabos eu tinha saído daqui. Ainda mais com a minha relação de amor e ódio por São Paulo. Com o tempo o ódio se arrefeceu e depois de longos seis anos morando lá, acho que estou no lugar onde gostaria de estar mesmo.

Fui pra São Paulo pensando em fazer a pós e voltar pra cá, mas muita coisa aconteceu e eu não fico indiferente aos "afectos". Fiz de São Paulo o meu lar. Foi lá que eu me encontrei em vários sentidos, foi lá que encontrei a pessoa com quem divido a minha vida, foi lá que eu decidi ser feliz. A idéia de voltar pra Belém se tornou um plano B esquecido no fundo de uma das gavetas da mente, junto com meus planos de dominação mundial, ainda mais depois que eu percebi que estou muito mais pra Pinky do que Cérebro.

Mas de um tempo pra cá essa idéia passou a me cutucar de novo. Então eu tenho andado pela cidade com um novo olhar, não como um refúgio que sempre foi nesses quase sete anos de exílio. Eu sempre vim pra cá passar férias, rever amigos e pra pensar que Belém é uma cidade maravilhosa e que eu sempre poderia voltar pra cá se as coisas não desses certo. Minha Pasárgada, onde eu sou amiga do rei. Agora eu olho e penso como seria a vida aqui.

Claro que isso isso não é uma decisão só minha e nem é pra agora, é algo que ainda deve demorar uns 3 ou 4 anos. Mas há um incômodo que se instalou e com ele um novo modo de ver e sentir Belém.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Pulinhos de alegria

Aí vão os resultados da minha primeira avaliação física após duas semanas de regime com nutricionista. Ainda falta percorrer metade do caminho e eu não vou mentir dizendo que já estou habituada. De vez em quando tenho vontade de relaxar porque já perdi algum peso e voltar a comer como uma louca. Esses números aí são pra me lembrar do que eu consegui até agora e que se seguir direitinho, só dá pra melhorar.

Peso inicial (11/11/09)
64,40 kg

Peso atual (02/12/09)
60,60 kg

% de Gordura
Antes (em 11/11) - 33,55
Depois (02/12) - 32,18

Circunferência do abdômem
Antes - 88 cm
Depois - 84 cm

Circunferência da cintuta
Antes - 74,5 cm
Depois - 71,5 cm

Quadril
Antes - 103 cm
Depois - 101,5 cm

Agora preciso ter força de vontade pra não me acabar no açaí e nas demais delícias da culinária paraense. Que Santa Britney me ajude! Afinal, ela é a padroeira das divas que ficaram magras de novo.

sábado, 5 de dezembro de 2009

A onda

Ontem assisti ao melhor filme deste ano, o alemão A Onda (Die Welle). Conta a história de um professor que dá um curso sobre autocracia para alunos do ensino médio. Para envolver os alunos ele propõe um experimento e a coisa começa a revelar alguns fascismos até então insuspeitos. Muito bom, daqueles filmes que prende atenção do início ao fim e que faz você pensar durante e depois. Recomendo.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Relembrando

Coisas pra fazer até os 30 anos: 1- Entrar no doutorado 2- Chegar aos 56 kg 3- Aprender a dirigir.

O item 1 já foi.