sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Quando recordar é não viver

Uma vez eu escrevi um texto sobre a lei de Murphy dos shows de rock (ou pensei em escrever, porque eu tenho dessas, eu escrevo as coisas na cabeça e depois tenho preguiça de pôr no computador) . A primeira delas é que não importa a sua altura, sempre uma parede de gigantes se formará à sua frente. Do mesmo modo, não importa se você está no meio da muvuca ou lá atrás pra curtir o show calmamente, sempre um caminho de passagem se abrirá à sua frente ou ao seu lado e não adianta mudar de lugar porque ele vai te seguir, do mesmo modo que você vai sair batizado de suor de pelo menos umas duas dúzias de pessoas.

Agora eu somei mais item à lei de Murphy dos shows de rock: a praga das câmeras e dos celulares. Não importa se você adquiriu um torcicolo pra poder enxergar o palco (afinal há uma parede de gigantes e as pessoas estão passando ao seu lado); algumas dezenas de idiotas vão levantar celulares e câmeras tapando a sua visão. Você está fazendo um esforço hercúleo para enxergar o vocalista ao piano no fundo do palco e tudo o que consegue ver são as câmeras de pessoas que parecem estar mais preocupados em registrar o evento que em assisti-lo, sendo que no dia seguinte haverá mil vídeos igualmente mal-feitos no You Tube. Toscos.

Um comentário:

Anônimo disse...

Isso tudo é coisa de muleque pimbudo. Qqqq