sábado, 5 de setembro de 2009

Meu amigo Zaratustra

Zaratustra foi embora há 10 dias. Talvez esteja morto, talvez alguém o tenha levado. De qualquer forma eu não tenho mais grandes esperanças que ele volte. Pensar nele parece uma lembrança distante quando eu olho para todos os cantos da casa e vejo seu fantasma: meu gatinho arranhando a poltrona verde, deitado na minha cama, correndo atrás das bolinhas, pulando pela janela, subindo no meu peito fazendo ronronzinhos de amor. Quase todos os dias eu choro e quase todas as noites eu sonho com a alegria de vê-lo voltar. Sonho que ele chega e eu grito pro meu marido: ele voltou! Ele voltou!
Ontem uma amiga me mandou uma matéria de uma inglesa que reencontrou seu bichano após seis anos de sumiço. Ele estava sendo cuidado por um casal de velhinhos que morava há cinco ruas da casa da mulher. Talvez tenha acontecido algo semelhante. Por hora eu só rezo pra que, se estiver vivo, que esteja sendo bem cuidado. Eu sei que aqui ele teve uma vida boa e que foi feliz. Não sei se isso é propriamente um consolo, mas ele me deu tanta alegria que isso não se esvai assim.
Várias pessoas me diziam que os gatos livres são assim mesmo, que somem de vez em quando até que um dia somem pra sempre. Acho que no fundo eu esperava que ele não sumisse de vez, achei que ele sempre fosse voltar. Eu também não esperava que ele vivesse comigo tão pouco tempo. Também não suspeitava que seria tão duro viver sem ele. É tanta saudade, meu Deus.

2 comentários:

Anônimo disse...

:(

10 dias não é tempo suficiente para perder as esperanças...

Catarina @---^--- disse...

Estou exatamente na mesma situação. Meu gatinho DUDU foi embora. Não me conformo!!!
;(((((((((((