Mais uma do rádio
O programa que eu ouço é o que está no ar numa rádio de notícias no horário que lavo a louça. Lá estava a apresentadora e o enviado às olimpíadas fazendo um balanço e o moço relatou que não foi possível ver o encerramento da festa porque os telões das ruas foram desligados. A polícia de Pequim não gosta de aglomerações. As pessoas reclamaram um pouco, mas logo a políca chegou e todo mundo saiu fora. Aparentemente os dois consideraram isso um exemplo de organização, porque "imagina se desligam o telão aqui num jogo da seleção".
A grande imprensa nacional adora um fascismo. No rádio é ainda pior que no resto. As pessoas sabem que ninguém está vendo a cara delas e com isso tomam coragem para falar os maiores absurdos. Ontem ouvi uma entrevista com um ministro do Supremo que recentemente publicou um romance. Eis que lá pelas tantas a mesma apresentadora pergunta muito informalmente: "E aí, ministro, como era época da ditadura? O senhor era comunista... Foi preso, torturado?". Jesus, como uma pessoa pergunta uma coisas dessas desse jeito? A única resposta possível que me ocorre é que a jornalista em questão deve achar muito natural e legítimo que se torturem pessoas ou que a polícia baixe o cacetete no povo.
O programa que eu ouço é o que está no ar numa rádio de notícias no horário que lavo a louça. Lá estava a apresentadora e o enviado às olimpíadas fazendo um balanço e o moço relatou que não foi possível ver o encerramento da festa porque os telões das ruas foram desligados. A polícia de Pequim não gosta de aglomerações. As pessoas reclamaram um pouco, mas logo a políca chegou e todo mundo saiu fora. Aparentemente os dois consideraram isso um exemplo de organização, porque "imagina se desligam o telão aqui num jogo da seleção".
A grande imprensa nacional adora um fascismo. No rádio é ainda pior que no resto. As pessoas sabem que ninguém está vendo a cara delas e com isso tomam coragem para falar os maiores absurdos. Ontem ouvi uma entrevista com um ministro do Supremo que recentemente publicou um romance. Eis que lá pelas tantas a mesma apresentadora pergunta muito informalmente: "E aí, ministro, como era época da ditadura? O senhor era comunista... Foi preso, torturado?". Jesus, como uma pessoa pergunta uma coisas dessas desse jeito? A única resposta possível que me ocorre é que a jornalista em questão deve achar muito natural e legítimo que se torturem pessoas ou que a polícia baixe o cacetete no povo.
2 comentários:
É a banalização da violência.
RSrs.. só o seu Nunga pra barrar. Rsrs
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