segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Estava voltando do trabalho. Desci do ônibus, sinal aberto pros pedestres. Eu poderia ter atravessado direto, mas aí eu provavelmente estaria morta.

Parei para olhar se não vinha carro, mesmo estando na faixa, mesmo com o sinal vermelho pros carros. Eu só senti o vento quando o carro passou voando, sem o menor respeito pelo sinal vermelho, pela faixa de pedestres, por coisa alguma.

Eu xinguei o motorista e em seguida agradeci a Deus, ao meu anjo da guarda, ao meu pai, que tenho certeza que olha muito mais por mim que qualquer outro. Então chorei um pouco, de saudade e de medo. Porque a vida é frágil, porque a vida é curta.

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