sábado, 22 de agosto de 2009

A saga da vida de estudante

Não prestei o doutorado imediatamente após a minha defesa porque queria um tempo pra me organizar. Decidi que não iria desistir de fazer numa pública sem tentar antes. Então eu comecei a fazer aula como aluna especial, a ler a bibliografia da prova e a pensar num projeto. Só que as provas são em outubro e bateu um desespero. Será que vai dar tempo de ler tudo e escrever um projeto decente? Isso porque eu ainda nem falei com a orientadora, parte fundamental do processo.

Se eu prestar no ano que vem terei tempo pra me dedicar a isso e fazer a coisa muito bem feita: um projeto de pesquisa pra matar a pau, destrinchar a bibliografia e ainda arrasar na prova de francês. Mas se eu esperar mais um ano pra entrar na USP é o tempo que eu faço um ano de créditos do doutorado na PUC e fico mais perto de receber a bolsa. Por um lado seria bom ficar na lá mesmo, eu adoro a PUC e me sinto muito segura lá. Mas por outro tem a questão financeira, que pesa bastante e o fato de que não há muita novidade.

Some-se a isso a minha crise existencial sobre o que estudar. Eu tinha um plano que várias pessoas acharam bom, mas será que eu quero isso pra minha vida? Oh, céus! É nessas horas que um analista faz falta.

3 comentários:

Anônimo disse...

A PUC obriga as pessoas a terem aula de teologia na pós também? Geezzzz. A USP é mais legal. Tem árvores e revolução.

FM disse...

Não tem dessas bizarrices na pós, não. A pós da PUC é o máximo, não temos árvores mas temos os bares. Pena que tem que pagar.

Lincoln Noronha disse...

e viva aos bares da PUC!