terça-feira, 26 de maio de 2009

Café pra que te quero

omo café todos os dias. Uma caneca grande logo pela manhã e algumas vezes outra no lanche da tarde (não costumo jantar). Vivem saindo "estudos científicos" para dizer se o café é mocinho ou vilão. Minha tese é que o resultado varia de acordo com o apreço do pesquisador por esta bebida maravilhosa. Um dizem que prejudica o estômago e enche a pele de celulite. Outros que melhora o raciocício e que tem até a capacidade de recuperar neurônios nas mulheres (não me perguntem por que nas mulheres, eu sei que só funciona pra gente). Pra mim isso encerra a questão: entre um bumbum lisinho e neurônios mais poderosos, pode crer que eu fico com a segunda opção.

Mas eu não levo muito a sério essas pesquisas sobre alimentos, só as que me interessam. Deixei de comer carne porque a incidência de câncer é maior entre pessoas que consomem carne regularmente (na verdade eu tenho outros motivos que não vêm ao caso). Mas eu li isso num site vegetariano, então não vamos levar isso tão a sério porque o George Harrison e a Linda McCartney eram vegetarianos militantes e vocês viram no que deu. Talvez os cientistas que se preocupam tanto com os efeitos negativos dos alimentos devessem estudar não só a alimentação, mas a vida dos monges tibetanos e comparar com o modelo de vida ocidental-cidade-grande-neurótico-fast-food. As freiras portuguesas inventaram aqueles doces cheios de gema de ovo e açúcar que seriam condenados por qualquer cardiologista, mas não se tem muita notícia de freira infartando por aí.

A gente precisa desconfiar de tudo. Inclusive - e principalmente - das nossas certezas.

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