Ontem passou na tevê a história do cão Bob, habitante de uma praça de uma cidade que não lembro nome. Bob atacou alguém e a Prefeitura da cidade determinou que ele não poderia mais ficar lá. Mas a associação de amigos da praça e os taxistas que ali fazem ponto se uniram pra libertar Bob. Ele foi castrado e voltou a habitar a praça, para alegria geral de seus frequentadores.
Tirando a parte da castração (não concordo, não faço), achei a história linda. Lugar de bicho é na rua, solto, alegrando a nossa vida e sendo livre.
Meu gato é criado livre. Algumas vezes ele some e eu sofro muito. Mas é maravilhoso vê-los pelos quintais da vizinhança caçando borboletas ou então passeando pelos telhados. Parece que ele é dono do mundo. E é.
Ocupar os espaços. A rua é minha, a rua é tua. A praça é do povo. E dos bichos, das crianças e de todos aqueles que já nasceram pobres, porém, já nasceram livres.
E abaixo os bancos anti-mendigo das praças de São Paulo!
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
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Um comentário:
Sobre seu comentário no meu blog: depois que a merda passa, fica-se com o direito de exibi-la, sim. Afinal de contas, se um dia vc escalar sozinha uma montanha muito alta, duvido que não vá escrever um livro sobre isso, ou no mínimo um post no seu blog.
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