Aviso: esse não é um texto sobre cinema. Dito isso, vamos lá.
* Adorei o Hugh "Wolverine" Jackman apresentando. Não dizem que uma imagem vale mais que mil palavras? Nesse caso, totalmente verdade. Uma imagem do delícia vale mais do que mil palavras ditos por comediantes chatos que só americano curte.
* Alguém por favor avise à Beyoncé que o personal stylist dela a odeia. Que vestido era aquele, senhor? Sabem quando dizem que "fulana é tão linda que até enrolada em papel de bala fica bem"? Ontem este mito caiu e nem foi preciso chamar os Myth Busters.
* Falando em visual equivocado: o que foi aquele vestido da Sarah Jessica Parker? Bolo de noiva, a revanche? Credo.
* Não sei o que fazem com a Penélope Cruz. Ela usa roupas boas, mas nunca se vê no tapete vermelho uma Penélope que faça justiça àquele mulherão dos filmes mais recentes dela. Nesse caso, acho que é um complô do cabeleireiro e do maquiador dela.
* Na verdade, eu acho que a cada ano que passa os figurinos vão ficando mais chochos. Mas vamos ser justos com três que arrasaram: Kate Winslet, Marisa Tomei e Anne Hathaway. Mire-se nessa moças quando você aí leitora for convidada para assistir ao Oscar.
* Adorei o discurso pró-gay do roteirista de Milk. Fico tão emocionada que até me esqueço que não sou gay também. Juro.
* Vi hoje o filme que ganhou no ano passado (Onde os fracos não têm vez) e achei chatíssimo.
* Foi impressão minha ou não tivemos nenhum filme "meio alternativo" maravilhoso este ano? Cadê o "Juno", o "Pequena Miss Sunshine" de 2009?
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
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6 comentários:
tenho que comentar que a meryl streep estava lindíssima tb.
um visual equivocado foi o da whoopy goldberg entre as meninas e do mickey rourke entre os meninos.
vc não viu um alternativo? mas o slumdog millionaire era. independente e com o custo de 15 milhões.
adorei tb o discursso do roteirista de milk, o tal do dustin lance black. aqui vai ele, pois fiquei muito orgulhoso da minha classe, tendo esse pequeno como representante:
“When I was 13 years old, my beautiful mother and my father moved me from a conservative Mormon home in San Antonio, Texas, to California, and I heard the story of Harvey Milk. And it gave me hope. It gave me the hope to live my life; it gave me the hope that one day I could live my life openly as who I am and that maybe even I could fall in love and one day get married. […] Most of all, if Harvey had not been taken from us 30 years ago, I think he’d want me to say to all of the gay and lesbian kids out there tonight who have been told they are less than by their churches, or by the government, or by their families, that you are beautiful, wonderful creatures of value. And that no matter what everyone tells you, God does love you, and that very soon, I promise you, you will have equal rights federally across this great nation of ours.”
Cara, a Virginia Woolf... não é nem que ela fosse bipolar, ou melancólica, ou essas coisas que a gente tem hoje. Ela era louca de pedra. Ouvia vozes. Passava meses sem levantar da cama falando sozinha palavras sem sentido. Meses e meses sem qualquer sinal de saúde mental. Então se recuperava e, durante os períodos de estabilidade, escrevia esses livros lindos que a gente lê hoje. Ela se matou aos 59 anos, quando sentiu que os sintomas da loucura estavam voltando. Não queria passar por tudo de novo. Foda isso, né? Eu sou meio obcecada por essas histórias.
Acho mesmo que é preciso ter uma inteligência emocional muito acima da média pra apreciar os produtos de uma mente como essa. Uma coisa é passar os olhos sobre as letras, outra é entender cada possibilidade das entrelinhas. Isso que achei foda da leitura. Era como olhar pra um abismo, e um abismo que eu conheço bem!
***
Sobre o oscar, não vi, nem a maioria dos filmes. E a Penélope Cruz pode ser uma linda e uma fofa, mas a artistazinha maluca que ela fez pro filme do Woody Allen achei muito fraquinha. Caricata, vazia.
Enfim. Força nessa cuca, moça.
"Adorei o discurso pró-gay do roteirista de Milk. Fico tão emocionada que até me esqueço que não sou gay também. Juro."
valeu por todo o post!
Eu adorei a Penélope escandalosa barraqueira. Ter um homem para falar das mulheres do almodovar é uma perspectiva refrescante.
"Aviso: esse não é um texto sobre cinema."
Tudo bem! Nem o Oscar!
heheheheh... concordo com T-U-D-O!!!
boa sorte com a dissertação. vc deposita qdo? bjo
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